segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Aristóteles e a coisa.

"Toda a coisa necessária é, por natureza, aborrecida".
Disse, um dia, Aristóteles.
Pelo que, meus amigos brasileiros, não se incomodem demasiado. 
É mister que Dilma se mantenha para que Lula regresse, dentro de quatro anos.
Mera lógica aristotélica.
Nem sequer merece um esforço de reflexão política.
Não se vão ver livres da tralha pêtista, tão cedo. 
A menos que...deixo o remanescente à vossa imaginação. 
Nem sequer tenho passaporte brasileiro.
Cá pela parvónia - e escusam de sorrir - a coisa também não promete.
O mais importante cargo institucional nativo, o DDT, está em sede vacante, desde o verão passado.
Já repararam quem se perfila, embora seja dono de um irritante problema de altura?
Exactamente. 
Esse mesmo. 
O Ulrich, o banqueiro com a melhor qualidade de stress. 
Afiançado pelo Draghi e pelo Constâncio. E sem se rirem.
O gajo não se consegue calar. 
Nem ele nem a Maria Luís que jurou pelos santinhos todos, que não senhor, não haverá intervenção no BCP.
Então qual a razão, para tamanha necessidade de justificação?
Como vêm, caros amigos brasileiros, toda a coisa necessária é, por natureza, aborrecida.
Vou dormir a sesta.