quinta-feira, 23 de abril de 2009

A culpa da História...

Ora vejamos.
Dando ouvidos a todas as luminárias socialistas que por aí pululam, chega-se a uma conclusão vagamente difusa, para dizer o mínimo!
Inquiridos sobre a sua quota-parte de responsabilidade em toda a merda que por aí se acumula, as respostas obtidas cobrem um leque que pode ir de Marques Mendes ao Homem do Neanderthal, passando por Salazar, Marquês de Pombal, Padeira de Aljubarrota e D. Afonso Henriques !!
Fica-se com a idéia de que Pinto de Sousa e todos os seus adjuntos, foram isentados por decreto, daquele pesado fardo.
Sinceramente, acho que eles acabam a ter razão. Não porque eles queiram ter razão. Mas porque a própria realidade lhes dá a razão numa bandeja! A realidade é, quase sempre, dolorosamente cruel. Obriga-nos, para que mantenhamos alguma coerência, a interiorizar pontos de vista que, em circunstâncias normais, estariam longe de qualquer cogitação!
Só pode haver imputações - positivas ou negativas - a quem, de facto, exerceu o poder.
O partido socialista nunca usou essa prerrogativa. Constituiu-se apenas no timoneiro de uma qualquer deriva. Tornou-se, desse modo, uma inexistência. Uma inexistência é, por definição, uma inimputabilidade.
Que venha Outubro e depressa.