quarta-feira, 10 de junho de 2009

Pois é...

A última edição da Sábado, faz referência numa "quase local" (sem correspondência na edição on-line - pelo menos não encontrei! - e assinada por António José Vilela) a um assunto que poderia e deveria ter sido devidamente investigado, não fora o país em que vivemos.
As aldrabices que foram tendo lugar, ao longo de anos, nos extintos serviços da ADME (Assistência na Doença dos Militares do Exército). Milhões de euros "voaram" para os bolsos de uns quantos delinquentes que, pelo facto de vestirem um uniforme, se acham nascidos da coxa de Vénus!!
O problema é que as denúncias escritas e as gravações com câmaras ocultas, foram entregues à Judiciária Militar (o eterno problema da inteligência militar) que, por causa das tosses, as fez circular entre as suas chefias.
Material demasiado comprometedor. Daí à purga quase total foi um passinho.
Quando chega à PGR já pouco havia a fazer, embora tivesse referido que "estamos perante um dos maiores casos de corrupção, peculato, organização criminosa, desvio de fundos, facturação falsa e branqueamento de capitais".
Resultado prático. Burla provada, 500.000 €. Nem o Oliveira e Costa se mexeria por isso!!
Pois é. Ainda está bem vivo na memória dos que têm mais de 45 anos, o que aconteceu ao último português que quis meter a mão no conteúdo putrefacto do caldeirão da tropa!!
Chamava-se Adelino Amaro da Costa.