Desde tempos imemoriais - só pode começar uma frase desta forma, quem olha para tràs e já vê os 50 ao longe, por entre alguma bruma! - que fico com os "dois pés atrás", diante de alguém que sente uma premente necessidade de justificar os seus actos.
Está, manifestamente, a parecer-me o caso de Vale de Almeida.
Apenas os que precisam da política para ir ao supermercado, estão, quase obrigados a isso. Não é, de todo, a idéia que tenho de si.
Por isso estranho. Mais estranho, quando espalha essas justificações por vários blogs, para além do seu próprio.
Será apenas um problema de observação da minha parte ou, está na realidade, em pleno processo justificativo?
Se o está, só posso lamentar! Porque a única coisa que vai conseguir, é que lhe colem o labéu de idiota útil. Aliás, a política alimenta-se disso mesmo. Utiliza e descarta. Se assim não fosse, chamar-se-ia outra coisa qualquer.
Apenas somos devedores de justificações à nossa própria consciência. Quanto aos outros e como muito bem diz o velho adágio, "quem gosta, come, quem não gosta, cospe"!
Julguei-o capaz de pairar acima dessas minudências. Enganei-me. Paciência.