terça-feira, 10 de novembro de 2009

Carta aberta ao senhor sucateiro.

Caríssimo senhor

Não vale a pena entrar em grandes detalhes porque o senhor sabe melhor que eu, como lidar com todas estas osgas peçonhentas que se alcandoraram - ou os alcandoraram! - ao poder e arredores.
Corrompeu-os a todos e fez muito bem. Talvez perceba agora, porque razão expediram Cravinho para Londres. Ao que eu cheguei!...até consigo a proeza de estar "ao lado" de um socialista!

Como acabou de verificar, a mais alta instância judicial deste sítio, branqueou um gravíssimo comportamento de uma criatura que acode ao apodo de primeiro ministro.

Ingénuamente, ainda acreditei que o conselheiro-presidente tivesse os tomates necessários - é o termo - para pegar o touro. Enganei-me. Silly me.
Fecharam-se para lá do muro. Fecharam-se no país deles.

Já sabe, portanto, quem vai ser o bode expiatório.

A partir deste momento não tem mais nada a perder. Solicite ser ouvido de novo. E "abra a boca"! Mas abra a boca toda, sem qualquer receio. Conte tudo, o quê, o como, o quando, o onde, o quem, o porquê, e o quanto.
Estou certo de que tem essa "contabilidade" bem organizadinha! Chegou a hora de ela ser de muita utilidade!
Ponha estes gajos todos em cima de brasas. Não merecem sequer o ar que respiram.

Eu, pessoalmente, agradeço-lhe que o faça. Tenho poucas dúvidas que mesmo os que votaram naquele senhor - por entre eles haverá certamente gente com alguma decência - lhe agradecerão.
Atire-lhes com a merda, toda de uma vez, para cima. Nem hesite.
Perdido por cem, perdido por mil.

E nós, Doutor Cavaco. Não tem nada a dizer? Vai manter em funções um primeiro-ministro "coberto de glória", como aquele que acabou de empossar?