terça-feira, 24 de novembro de 2009

Os grilos e o direito.


Ontem, durante meia hora, consegui resistir a uma autêntica tortura chinesa!
A Madame Campos Ferreira, aventou-nos com um bastonário encharcado em Xanax, com Ricardo Cardoso em pose de enfastiado, como se tivesse diante dele todo um país, sentado, no banco dos réus, com um rapaz de cujo nome não me lembro que passou essa meia hora a exibir-nos quantidades pornográficas de veias que lhe cruzavam o pescoço e com o Germano Marques da Silva - meu velho assistente de Introdução ao Direito, de Penal e de Processo Penal (quando acolitava respectivamente, Castro Mendes e Cavaleiro de Ferreira) - que há quase trinta anos não via. Mas, como os velhos hábitos não se perdem, mantém o proverbial "num'é" de boca quase fechada e com o qual separa devidamente o fraseado.

E a que se dedicavam estas quatro almas?

Pois, muito singelamente, a "bater punhetas a grilos", como compete a qualquer ajuntamento que tenha por tema de discussão, o direito e/ou a justiça.