Tem sido mais ou menos esta (a da foto!), a receita que vem sendo aplicada a partir de Bruxelas.Com o esboroamento do euro mais do que certo num horizonte próximo, começam a surgir, aqui e ali, sinais evidentes de nervoseira paranóica.
O de hoje, é expelido pelo Zé Manel do MRPP. Que, desde que o obrigaram a usar gravata, ficou muito atreito a bolçadelas fora do babete.
O que ele disse:
O que ele devia ter dito:
Nos últimos anos, não houve vozes importantes na política europeia para explicar à opinião pública o quão prejudicial foi para a Europa o euro.
Como estão todos bem, uns para os outros.
A vassoura está prestes a entrar em acção.
Por toda a Europa.
E vamos ter o Zé Manel do MRPP, de regresso a Almada e às ruas - regresso esse, episódicamente entremeado por "massagens tailandesas" levadas a cabo pela D. Fátima da RTP e pelo sr. Tavares da SIC - gargarejando os clichés anti-imperialistas que, malgré lui, ainda lhe estão gravados a fogo, naquela deprimente e amolecida mioleira.
Mais uma vez, vai ser o Norte a ter de resolver os problemas que o Sul, lorpa por natureza, criou.
Silva Lopes dizia há pouco tempo que, uma das soluções possíveis para tirar tudo isto do lodo seria, esperar por um milagre. Eu, que naquele momento me limitei a sorrir, retiro o sorriso!
Se calhar vai ser assim mesmo.
A História é como o algodão. Não engana.