quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Histórias de faca e alguidar!...

Dois dias a 20 saudáveis graus e com um sol radioso, repuseram alguma normalidade no funcionamento das minhas meninges sobrantes.
Acresce que, não compreendendo a língua nativa e desviando ostensivamente o olhar de toda a imprensa dita "legível", tornei a coisa, se possível, ainda mais prazenteira!
Mas, toda a ida pressupõe uma vinda! Em desgraçada tese!...
Pelo que, qualquer regresso, se tranforma numa espécie de pesadelo anunciado.
Recusei lançar o olhar para as bancas dos jornais. Mas, uma rapaziada que gosta de andar informada (sobre o quê?), levantava, eu diria, quase propositadamente, os pasquins para que eu lesse - mesmo não o querendo! - as primeiras páginas.
Fiquei pois a saber que temos uma rainha de Inglaterra, no caso vertente, de calças!
Que temos um sindicato (um quê?), de rapaziada do ministério público.
Que temos uma espécie de ministério público. Seja lá isso o que fôr!
Que não temos justiça.
Que não temos ministro da justiça. Pelo menos, não constava da primeira página!
Apeteceu-me apanhar o mesmo avião. Para onde quer que ele fosse.
De repente, senti uma enorme necessidade de mergulhar a cabeça e o corpo em ambientes que não excedessem os 20º.
E onde não houvesse alarves que se chamam Pinto Monteiro e palhaçadas avulsas, como sejam sindicatos representativos de..."orgãos de soberania".
Onde houvesse uma imprensa que eu não conseguisse ler!