quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A abjecção.



Confesso que a minha capacidade de retenção do vómito, terminou. Pura e simplesmente, terminou.

É tudo de tal forma repulsivo que se torna mais higiénico não fazer qualquer ligação. Se é que ainda se consegue manter algum "espírito de higiene", na central de compostagem em que se transformou este inominável e manhoso baldio, polvilhado de criaturas que mais se parecem com pústulas purulentas.

Tudo aguentamos. Não se lobriga ninguém berrar um BASTA consequente e acompanhado de um sonoro murro na mesa!
Alguém que grite: acabou a brincadeira!

Um povo e um país que se demitiram de si próprios, da forma como nós o fizèmos - e continuamos a fazer! - merece tudo o que lhe está a acontecer. Eventualmente ainda pior.

Receio bem que, a partir de agora, seja o que fôr que venha verter para aqui, ressume desta náusea que me invade. A inacção/paralisia de todos aqueles que detêm qualquer forma de poder - todos, sem excepção! - é o mais evidente sinal do estertor em que esta coisa que, um dia, teve um nome, mergulhou.

Foi necessário que a história tivesse de fazer mais uma demonstração de que este povo de merda apenas consegue produzir alguma coisa que se veja, com uma canga bem apertada à volta do pescoço. E com o lombo abundantemente vergastado por um chicote de pregos!
Como se o que já vem desde os recuados tempos dos romanos, não o tivesse exibido à saciedade!

Se os esclarecidos democratas que por aí pululam se sentirem ofendidos com o que escrevo, têm bom remédio!
Que se fodam.