terça-feira, 6 de outubro de 2009

O elixir da vida eterna.



Só mesmo uma alarvidade deste calibre me retiraria do torpor a que voluntáriamente me remeti desde o passado dia 30.
Cumpria uma espécie de período de "nojo eleitoral". Por entre outros nojos avulsos...
Há muito se sabe que os prémios Nobel valem o que valem. Especialmente quando pensamos na literatura e na....paz!
Todos os outros, por totalmente técnicos, fogem ao escrutínio intelectual da maioria dos mortais.
Até hoje.
O que faz temer o pior, em relação aos restantes.
"Esta enzima poderá ser a chave para a eterna juventude...".

O ser humano está num estado bastante mais deplorável do que eu suspeitava.

Duas "piquenas" e um "piqueno", resolveram dar novo fôlego à alquimia e (re)partir em demanda da Pedra Filosofal.
Claro que, desta feita não se trata de transmutar um qualquer metal menor em ouro mas, muito mais singelamente, dar a mão a umas quantas farmacêuticas que resolveram apostar na crendice do vulgar mortal.
Só de pensar nos resultados de semelhante epifania, eriçam-se-me os pêlos das plantas dos pés!
Imagine-se só - por exemplo - Mitterrand, Blair, Bush, Soares, Cavaco, Pinto de Sousa, Gonzalez, Zapatero, Sarkozy, Santana Lopes, Santos Silva, Ana Gomes, Elisa Ferreira e isto só para citar alguns, serem "donos de um aspecto de trinta anos", durante os próximos três séculos?
Os meus mais sombrios e esconsos pesadelos, virariam sonhos de uma noite de verão, diante desta visão dos infernos.