sábado, 2 de janeiro de 2010

Tudo boa gente!

Só hoje li e muito esparsamente, o que Sexa entendeu por bem derramar, via televisões.
Deixando de lado as banalidades políticas que competem a qualquer Presidente-jarrão em qualquer canto do mundo, sorri, de novo, à referência sobre a competitividade empresarial. E, ao subtil lançamento da recandidatura.
Quanto a esta última, boa sorte. Perante o actual quadro constitucional é rigorosamente indiferente, estar lá Vexa ou outra Sexa qualquer.
No que concerne ao primeiro ponto, efectivamente só posso sorrir. E só posso sorrir, porque sabe tão bem como eu, que a generalidade do empresariado português tem, da competitividade, uma noção equivalente àquela que eu tenho sobre imagiologia nuclear!
Para se ser competitivo é necessário querer e saber correr riscos. Isso é algo que, na nossa história, ficou confinado a uns quantos "maduros" que o souberam e quiseram fazer, outro dia, ali nos finais do séc. XV! E, "it paid off", até há 35 anos atrás. Nessa data, resolveram vender os anéis para ir gastar o apurado, em compras no El Corte Inglés. Risco e ser português, são uma incompatibilidade formal! E, os que tentaram fugir a esta sina, tropeçaram nos "joãos rendeiros" da vida...
Da mesma forma que é inútil convocar, disfarçadamente, a banca. Eles também sabem isso. Não lhes apetece e aqui bem, financiar a aquisição de um veículo mais vistoso do que aquele que foi recentemente adquirido pelo proprietário da fabriqueta ao lado!
Registo, no entanto, um ponto que revela alguma inteligência. O ter-se dispensado de fazer qualquer referência ao investimento público.
Só lhe fica bem. A si, que foi o grande professor dessa "cadeira"!
Nem toda a gente perdeu a memória. Bom dia e bom ano.