domingo, 14 de fevereiro de 2010

A cêpa torta.

Romper, diz ele!
Com quê, pergunto eu?
Pela minha parte, confesso, não percebi. Mas o que é grave, é que não tenho a certeza de que, ele próprio, tenha percebido. Revela, isso sim, uma desconcertante ignorância em relação à natureza do "rebanho" que se propõe pastorear. Característica que é, aliás, transversal a todos os que por lá passaram nos últimos quinze anos. Cavaco não obteve duas maiorias absolutas, por ser bonito ou falar bem português.
É nestes momentos, que convém revisitar alguns dos "figurões" constantes da foto. De Junqueiro a Eça, de Ramalho a Oliveira Martins. Está lá tudo!
Ao não o fazer e a avaliar pelo arrazoado vomitivo de trivialidades políticas que vai debitando ao longo da entrevista, ainda não é desta que vão acertar. Não é a desperdiçar tempo nos cometimentos (ou não cometimentos) dos outros, que se "rompe" seja o que for!
Das outras duas nulidades, nem vale a pena falar!
Aprendi, ao longo de um percurso - já com alguns anos! -  a "ficar de olho" nos que estão calados. Foi sempre deles que vieram as grandes surpresas...na política como na vida!
Não é pois com nenhum deles, nem desta feita, nem por este caminho que o país será resgatado do atoleiro para onde, em tão boa hora, o atiraram.
Não há milagres. Portugal não tem "reparação" possível pela via partidária.
Nunca teve, ao longo da sua História. Em momento nenhum.
É muitíssimo avisado, ter bem presente esse pequeno detalhe!