segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Línguas bárbaras.

Há aqui qualquer coisa que me escapa!
Este senhor Soares Carneiro que não conheço de lado nenhum e de quem nunca tinha ouvido falar, ou se exprime mal ou sou eu que deixei de perceber o português.
Para contrapor ao óbvio, i.e., aquilo que o povão conhece dele - um dos dois fretistas do PS dentro da PT - avança com, a) uma impoluta carreira profissional de 40 anos, b) não abandona o cargo para defender a honra hipotéticamente manchada e que c) não dá azo a que a mesma seja discutida na praça pública.
Esmiúcemos então.
Ponto 1 - Ninguém mas absolutamente ninguém, no seu perfeito juízo e com 40 anos de impoluta carreira profissional, faz fretes políticos a quem quer que seja. Muito singelamente, não se presta a esses papéis.
Ponto 2 - Se não abandona o cargo para defender a honra, então porque é que o faz? Alguém lhe deve alguma coisa?
Ponto 3 - Pelos vistos, há algo de discutível na honra hipotéticamente manchada! Ele apenas não o quer fazer na praça pública.
Estarei a tresler?
Se alguém tiver uma melhor interpretação que se chegue à frente. Estes socialistas, cada vez mais se exprimem numa espécie de "esperanto da Brandoa" que, confesso, nunca aprendi.
E já agora, pergunto eu, enquanto "praça pública". Que tal levar esse virtuosismo ao ponto de não a insultar e prescindir da indemnização a que "tem direito"?
Um homem impoluto, é impoluto em todas as circunstâncias.