sábado, 19 de junho de 2010

Um prazer que não é de sibaritas!

Lenta, inexorável e de "sorriso nos lábios", "ela" vai cumprindo a missão para a qual foi concebida!
Já poucas dúvidas restam de que se esgotou a paciência dos verdadeiros decisores. Acabou a brincadeira.
O elo fraco do planeta - para quem ainda tinha dúvidas! - ficou de uma vez, à vista.
Há algo que, no meio disto tudo, se torna verdadeiramente apaixonante. É a circunstância de estarmos a assistir, de palanque, à História (ela própria!) em movimento.

Ao actual ajustamento "tectónico", seguir-se-á o competente tremor de terra. E depois...o maremoto!
Aquilo em que - no final das contas - se vai traduzir toda esta "linguagem geofísica", não tenho a menor ideia. Mas que nada ficará como dantes, isso começa a ganhar contornos de incontestável.
Se as pessoas não o sentem já, pelo menos, pressentem-no. E isso assusta!

A Europa "inventada" na sequência da I Grande Guerra, é uma ficção. Fruto da imaginação de uns quantos brincalhões que se entretiveram a "fazer riscos" por sobre o mapa europeu. Como ficção que é, sabemos como começa. O problema é que nunca sabemos como acaba.
Ou sabemos?
Se calhar alguém sabia e começou a trabalhar árduamente no sentido de "desarmadilhar" aquilo que seria, por certo, uma bomba de efeitos devastadores. Tentou e parece estar a conseguir que, pelo menos, a criatura não se volte contra o criador!...

É um processo, evidentemente, lento. Foi acelarado há 20 anos com o esboroamento do bloco soviético. Nações que no início do sec. XX, tinham um hino e uma bandeira, começaram a reemergir, junto com uma enorme vontade de aplicar uns belos estaladões nas ventas do vizinho.
Mera questão de vincar uma posição! Os Balcãs são o mais recente exemplo disso mesmo.
Era pura perda de tempo estar a afrontar directamente a situação.

Debaixo da mesa (ou fora da vista, como preferirem!) um grupo de "alguéns" olhou para a floresta de fios mal amanhados, estudou-os e pegou na tesoura.
Começou por seccionar os que conduziam a "corrente" política. Na última meia dúzia de anos passou aos que se encarregavam de assegurar o "regular funcionamento" dos sistemas económico-financeiros. Ficam a faltar os que se relacionam directamente com "os direitos adquiridos", as pessoas, o social.

Já não faltará muito. Até porque a tesoura começa a ficar "romba"!...