sexta-feira, 16 de julho de 2010

Da antropofagia.

Diz o Sr Juncker.
Se fôr esse o critério, já chumbaram todos.

É completamente escusado perder tempo com semelhantes minudências académicas! 
A única realidade insofismável é que, nesta indústria, ninguém sobrevive sem apostar no que, básicamente, não existe. Derivados, contractos de futuros e outras abstracções, cujos apodos seriam fastidiosos para quem me lê!
São sempre nomes fantásticos, criados por gente com uma invejável imaginação e que os faz engolir esse lixo com uma competência à prova de bala.
A banca alimenta-se do irreal. Da boa-fé das pessoas que têm a desdita de lhes entregar os míseros trocados, sejam eles suados ou não!
Se assim não fosse, chamar-se-ia outra coisa qualquer.

Apresta-se a tornar-se ainda mais "irreal", depois da assinatura deste amontoado de papel com mais de 2000 páginas.
O queijo ainda vai parecer mais suiço do que aquilo que, na realidade, já é!