quarta-feira, 7 de julho de 2010

Seria apenas cómico se não fosse trágico!...


Aparentemente, estar-se ministro da defesa na tugalândia, dá tempo para tudo. Desde tentar compôr os cacos de um negócio ruinoso com alemães - e é escusado zurzi-los, porque se limitaram a negociar como mandam as regras, metendo no bolso, uma molhada de gnomos analfabetos e cúpidos! - até aventar-nos com vinte teses, nada menos, sobre umas quantas "curiosidades históricas", relacionadas com a sociologia de uma certa esquerda. Uma espécie de exercício escatológico.

Remata este último cometimento, convocando um dos bonzos regimentais, o inqualificável Sampaio das alianças civilizacionais, para apresentar a coisa.

Trata-se básicamente de um momento, dois em um - rentabilizando a utilização da vassoura!
Ao mesmo tempo que tenta varrer a cacaria negocial, encaminha diligentemente para debaixo do tapete, os despojos que a esquerda europeia foi deixando pelo caminho no seu já longo e entediante percurso.
Porque ele sabe que - por muitas voltas que dê! - vai chocar com uma parede intransponível. A realidade, ela própria.

O monte de escombros em que a Europa se transformou, mercê da aplicação de todas aquelas brilhantes "técnicas", da tal esquerda que ele tanto acarinha. Com particular destaque para a completa falência daquele que é o grande objectivo de todas elas. O estado providência.
A maior incubadora de parasitas e de preguiçosos que a mente humana produziu. E cujos resultados estão à vista de todos, sem necessidade de recurso a bonecos!

Proporá ele também, uma 21ª tese - à laia de auto-crítica - que indique uma qualquer saída do beco para onde nos conduziram as anteriores 20?
Ou deixará esse encargo a Sampaio?
Evitando ir tão longe no tempo, como seja convocar a velha idéia dos califatos islâmicos, fico-me por Bismarck. Ainda o veremos sair da tumba e correr com esta gente toda à vassourada...