Lamento informar, mas tive uma recaída. Olhei um noticiário.
E então?, perguntarão vocelências. Então, fiquei a saber várias coisas. Daquelas que integram a insigne galeria das inutilidades.
1) Parece que o vosso primeiro ministro não sabia que tinha de pagar o que tinha de pagar. Alega que não foi notificado. Eu também não, e paguei.
2) A entidade credora esticou a unha suja à saldação da dívida. Ainda que prescrita. Pode ser que, um dia, venha a perceber a sustentação jurídica de semelhante desiderato.
3) João Duque, choraminga-se, jurando, à fé de quem é que, se tivesse tido vislumbre dos preparativos dislatórios de Ricardo Salgado, jamais lhe teria aposto as insígnias de doutor honoris causa. Pois. Se a minha avó não tivesse morrido, ainda hoje estaria, seguramente, viva e de bastíssima saúde.
3) Coelho, Lima e Cristas arrastaram as carcaças até um pavilhão que alberga uma qualquer feira de comes e bebes. Às 10 da manhã entraram em libações. O resultado só podia ter sido o que foi.
Um, disse o que disse, já expendido no primeiro parágrafo. Outro ficou a olhar, melancólico, soltando mucosidades pela boca, diante da representação de uma empresa que fabrica água amarela a que, desditosamente, presidiu. A última, ostentando prognatismo acentuado, sublinhou o rio de dinheiro que vai entrar, portas adentro. Fiquei com a sensação que os esportuladores apenas aguardavam a saída daquela cómica embaixada para fazerem baixar os preços até ao soalho!
4) Um tal de Marco António, berrava substantivo apoio ao Costa da cambra, quando a EDP resolveu, em boa hora, apagar a luz.
Obrigado a todos vocês.
Apesar do emetismo.
4) Um tal de Marco António, berrava substantivo apoio ao Costa da cambra, quando a EDP resolveu, em boa hora, apagar a luz.
Obrigado a todos vocês.
Apesar do emetismo.
