terça-feira, 30 de novembro de 2010

As time goes by!...


Parece que Pinto de Sousa também esteve presente!
O Zé Manel do MRPP, idem.
O único ponto positivo relacionado com este pagode é o intensíssimo odor a final de "partouse"!
Saravah...

Zig Zag.

Hoje, um qualquer periódico yankee, citava um investidor que acode à graça de Jim Rogers.

"Commodities tend to zig, when the equity markets zag"!...
Adorei! É só agir em conformidade.

Verá como fica rico e com fortes hipóteses de se tornar numa potencial e diferenciada fonte de financiamento para a depauperada banca nativa. Tal como o governador do BP, sugeriu!

Estava difícil!...

A banca portuguesa procurar fontes de financiamento alternativo? Deve ser a nova designação jurídica para...certidão de óbito!

O que acontece é que o BCE, finalmente, deu a hidden order que há muito deveria ter sido dada!
Morra quem tiver que morrer mas limpe-se de uma puta vez, a repelente paisagem que regorgita de cadáveres adiados. Tenho para mim, é que a contaminação já entrou no domínio do incontrolável!
Esta ordem, por si só, carrega um intenso cheiro a desespero. O desespero que denuncia a sua própria extinção. Do BCE. Por espúrio.
É o que normalmente acontece quando, durante anos, se empurram os problemas com a barriga!

Agora fica apenas a faltar a Espanha. Mas também não tardará muito. E aí...é bom que estejamos todos preparados para o pior.
A instrução foi clara! Que expludam de uma vez ou fá-los-emos implodir!...
É assim como uma espécie de transmissão em directo de um desafio de futebol entre a França e a Inglaterra.
No fim ganha a Alemanha!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Não se riam, por favor!

O lapsus linguae habitual e comum a todos os bípedes que aproximam o nariz do poder...


...seguido da imediata correcção e competente pedido de desculpas...


Então isso faz-se aos denodados rapazinhos que se espremem na procura das sinecuras que já as respectivas progenituras perseguiram?
Asseguro-vos eu, que já vi muita coisa. Podem começar a comprar os fatos e os sapatos novos.
Ah...é igualmente favor não esquecer as gravatas!
Padrão liso, como parece estar de moda...
A vida continua. Enquanto houver votantes!
E país...

domingo, 28 de novembro de 2010

Portugal e o grito do futuro.

Esta "notícia" é o exemplo acabado daquilo a que os falantes de inglês costumam chamar, "...a piece of useless information...". Algo que não desmereceria constar da lista acima!
Mas que compõe muito um qualquer título de jornal, também não deixa de ser verdade.
Tudo mas tudo o que se passa hoje, neste pobre país, é já do domínio da paranóia alucinada.

Rodamos sobre o nosso próprio eixo e aquilo que se vê é, "e me quedo corto", repelente! Já nem de merda ressequida se trata, pois esta tem a superior qualidade de poder ser transformada em adubo. Da esquerda à direita, ditas parlamentares, apenas caímos em cima de estropícios.
Nem mesmo através de uma atenta observação microscópica se lhes encontraria qualquer utilidade, desse-se o caso de alguém ter a brilhante idéia de atirar com todas estas derivações da espécie humana, aos molhos, para dentro de um triturador de brita.

Olhando ainda mais de perto, constatamos fácilmente que não são apenas os juros da dívida que estão em alta. A estupidez do corredor de fundo até às urnas, também. A fazer fé nas sondagens que rebolam por aí, preparam-se para entregar a maioria absoluta a criaturas do jaez de Passos Coelho e demais papagaios que o rodeiam. Valha-nos uma albarda!

Já não são os ministros que têm de ser remodelados. Nem mesmo a classe política, no seu todo. Tudo isso está a exigir vassoura e bem depressinha.

O que deve ser remodelado e rápidamente, é todo um país.
Se é que ainda queremos ter algum futuro.

sábado, 27 de novembro de 2010

Quand le sage montre la lune, l'imbécile regarde le doigt!...


E, se D. Afonso Henriques não tivesse dado um estaladão nas ventas da mãe...
E, se Nuno Álvares Pereira tivesse optado por passar por uma conservatória do registo civil em Salamanca...
E, se o Infante D. Henrique fosse dono de uma "alma de sequeiro", mandasse tudo às malvas e tivesse ido viver para Olivença...
E, se o pinhal de Leiria fosse um deserto regorgitante de almas penadas...
E, se Eça de Queiroz tivesse nascido hermafrodita...
E, se a rosa dos ventos tivesse sido concebida de pernas para o ar...

O que o português não faz, para fugir da realidade!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Porque não?


Isto já nem circo é! É apenas moléstia. Tão só.
Se se tiver a coragem de acabar com esta palhaçada, pode ser que se evitem males bem maiores.

Tem custos? Certamente que sim e gigantescos.

Mas são recuperáveis, com maior ou menor esforço. Pelo simples facto de não exalarem um incomodativo cheiro a pólvora.
Apenas a suor...para desespero das pituitárias mais sensíveis!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pois...

Um belo dia - provavelmente smoggy! - um cavalheiro britânico, sentou-se num cadeirão, sacudiu a cinza do charuto para cima do colete, olhou a atenta, veneradora e obrigada assistência e disparou à queima-roupa:
"Socialism is a philosophy of failure, the creed of ignorance and the gospel of envy..." .
Sorriu, saboreou o que acabara de dizer e acrescentou: "...it's inherent virtue is the equal sharing of misery."

Isto passa-se algures, pela primeira metade dos anos 40, do já distante séc. XX.

Naquele então, por cá, alguém, que também se sentava em cadeirões, que não fumava e que tinha igualmente o mau hábito de usar a cabeça, afirmava convictamente o que segue:
"O pior é pensar-se que se pode realizar qualquer política social com qualquer política económica; que se pode erguer qualquer política económica com qualquer política financeira."

O que há de comum entre estas duas afirmações, para além de uma aguda percepção da realidade?

Nada, porque o mais certo seria não pretenderem dar "lições" para o futuro. Preocupava-os, acima de tudo, o então presente! Tudo, porque todos nós, os que se lhes seguiram, fomos incapazes de reinterpretar ambas as asserções.
Ou será o inverso?

Seja como for, o facto é que a humanidade dobrou o século a bater nas mesmas teclas do piano político. Mais de cinquenta anos depois de terem sido lançados os "avisos à navegação"!...

Com uma agravante. Prescindiu da sua soberania. Caminhou, deliberada e criminosamente, para o seu próprio desastre. Construiu, com a diligência de um sibarita, a impotência que a tolhe, de todas as formas.
Sim, porque o nosso problema, é "apenas" esse! A impotência em todo o seu esplendor.
A mais excruciante sensação que um ser humano pode experimentar.

E só há um caminho para a reconquistar. Apenas um.
Mas essa, será uma conversa com uma sonoridade bem mais metálica.

Imagino Winston e António em amena cavaqueira, numa qualquer dobra de um lugar sem tempo, degustando um Porto vintage e soltando com a magnânimidade adequada, o epíteto que todos nós lhes merecemos:

À nossa e puta que os pariu...

Notícias financeiras...

Aqui fica a entrevista feita por um enviado do ministério das finanças a um habitante da actual capital portuguesa e que se propõe participar activamente no "bail-out" que já está a caminho de Lisboa!...
A nós, resta-nos aprender a tocar "clarim-neste"!...




segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Posicionamentos.

Os observadores tendem a apelidar estas coisas de afro-optimismo!
Eu e tentando passar por cima de análises demasiado escatológicas, chamo a isto um 1º aviso...
Para que conste!

SPEECH BY F W DE KLERK TO STONEHAGE

CAPE TOWN

28 SEPTEMBER 2010

BACK TO REALITY

Last month I addressed an audience of businessmen and politicians in London on the heritage of the 2010 FIFA World Cup. I said that it had been like a Cinderella fairy tale for South Africa. For a magic moment we had been the international belle of the ball, resplendently decked out in national flags, shining new stadiums, and above all, a remarkable sense of goodwill and national unity.

But, inevitably the clock had struck twelve and Cinderella had been forced to flee down the palace steps, back to the pumpkins, mice and ugly step-sisters of the South African reality.

Now the situation is back to normal: At last week’s National General Council meeting Julius Malema continued to bellow about the nationalization of the mines. President Zuma and Trevor Manuel - with a weather eye on international credit ratings - continued to resist such initiatives. The divergent factions within the ANC Alliance continued to circle one another, jockeying for position in the run-up to the 2012 National Conference.

Cinderella was back in the kitchen, sitting on the ash-heap. The Afro-pessimists had returned in strength, confident that South Africa’s World Cup success was just a flash in the pan.

The reality is that South Africa has never been an easy country. Virtually every observer who has visited the country since 1652 has said that South Africa could never succeed. We have not been able to enjoy the luxury of complacency. Most of our history has been characterised by uncertainty and relentless struggle.

Despite this,

● we have consistently confounded the pessimists;

● we have repeatedly risen from the ashes;

2

● to the amazement of the international community we reached a negotiated solution to the apparently hopeless racial impasse of the 1980s;

● despite the dire predictions that accompanied our transition to majority rule, we are still a non-racial constitutional democracy and still have a vibrant free market economy; and

● we have weathered the global economic crisis better than most other countries.

One of the requirements of the complex challenges that we have faced throughout our history is a never-ending need for introspection. What are our strengths and weaknesses? What are the opportunities and threats that confront us?

I would like to present a quick SWOT analysis of our national condition:

Under strengths we can list the following:

● We are a constitutional democracy with an effective Bill of Rights; independent courts and a media that is still free – despite current threats;

● Generally sound macro-economic management has assured seventeen years of uninterrupted economic growth - until the global economic downturn.

● We have the 24th largest economy in the world. We produce 35% of the GDP of sub-Saharan Africa with only 6.5% of its population.

● Our public debt is less than 36% of GDP - and external debt is only 16% of GDP.

● Our natural resources are legendary - including gold and diamonds, platinum group metals and abundant and inexpensive coal.

● Nevertheless, tourism now contributes 8.3% of GDP - considerably more than mining. We have superb game parks, mountains and beach resorts. Cape Town is one of the world’s premier destinations with great facilities including three of the world’s top 100 restaurants.

● Automobile production now contributes almost as much to GDP as mining. In 2008 we produced 600 000 vehicles of which 170 000 were exported.

● According to the World Economic Forum’s Global Competitiveness Report our auditing and reporting standards and regulation of securities exchanges are the best in the world. We are also in the top

3

seven with regard to the soundness of our banks, financial services and the efficacy of corporate boards. The Report also gives us high marks for the quality of our management schools, our anti-monopoly policy and local supplier quality.

● South Africa has resumed its position as a respected and influential member of the international community.

Our weaknesses are the subject of nightly dinner party discussions:

● We have made virtually no progress with the elimination of inequality since 1994.

● Linked to inequality is poverty. 42% of our population lives on less than two dollars a day. Almost 15 million South Africans subsist on children’s, old-age and disability allowances.

● One of the root causes of poverty is unemployment. Between 35% and 40% of black South Africans are unemployed or have given up their search for employment. One of the main causes of unemployment is our dysfunctional labour system. According to the World Economic Forum’s latest Global Competitiveness Report we are in the bottom eight countries in terms of labour-employer relations; flexibility of wage determination and hiring and firing practices.

● Poverty, inequality and unemployment create an environment in which violent crime can flourish. South Africa has one of the highest murder rates in the world - and the highest rape rate. The World Economic Forum gives us very poor marks for the reliability of police services, for the prevalence of organised crime and the business cost of crime.

● The failure of our education system is inexorably intertwined with inequality, poverty, unemployment and crime. Only 22% of children who entered the school system in 1995 passed matric in 2007 and only 5.2% did so with university exemption. Only 1.5% passed maths at the higher grade. According to the Global Competitiveness report our education system is the ninth worst in the world.

● A major contributor to all these weaknesses is the incapacity of many government departments and institutions, particularly at the provincial and municipal levels. This weakness is a major constraint in the Government’s ability to tackle new challenges and implement new programmes – such as the proposed National Health Insurance scheme.

4

We also have exciting opportunities:

● Even our weaknesses present us with opportunities. If we adopt correct approaches, we can do so much better in our efforts to create jobs; to improve our education system; to fight crime; to reduce poverty; to promote equality; and to improve government capabilities.

● The Zuma presidency presents us with special opportunities. I have found him to be pragmatic and a good listener. We should accept his invitation to dialogue.

● The growth of our vibrant multiracial middle class brings with it enormous opportunities for an expanding domestic market.

● Our special position in Africa presents superb opportunities to expand business activities in the continent. Many South African companies are already deriving huge success from these opportunities.

● We are well-placed to serve as a bridge between Africa and the West, and between the developed and developing worlds. We also have the opportunity of setting an example for harmonious relations in complex multicultural societies.

● Our natural beauty; our rich variety of animals and plants and our cultural diversity create enormous opportunities for the expansion of tourism.

● The FIFA World Cup has presented us with unparalleled opportunities to market our country and our economy.

Apart from global environmental and economic threats, we face a number of domestic threats.

● The greatest of these is a reversion to ideology. The ideology of apartheid should have taught us that policies should be based on pragmatism, consultation, the rule of law and concern for well-being of ordinary people.

○ Ideologies - like the National Democratic Revolution and the SACP’s mid-term vision of worker hegemony - are irreconcilable with the Constitution and with everything that mankind has learned during the past fifty years.

○ Attempts to impose demographic representivity in all areas of government and the economy, coupled with deployment of under-qualified and inexperienced cadres to key posts, are primary causes of governmental dysfunctionality.

5

○ We need balanced land reform; we need much greater black participation in the economy; we need rational medical insurance reform. But we cannot afford ideological approaches to these challenges.

● We must guard against racial polarization spurred on by right-wing extremists or radical African nationalists. We must not allow the Julius Malemas and the right-wing rumour-mongers to jeopardise growing inter-racial harmony.

● Corruption can become a cancer in our economy and in our society. Our ranking in Transparency International’s Corruption Perceptions Index has slid inexorably from 23rd position in 1996 to 54th place 2008. Mind you, in 2008 we were still one place ahead of Italy and three places ahead of Greece.

● Despite greatly improved access to anti-retrovirals, AIDS continues to kill five thousand people every week.

● The current moves to curb access to public information and to regulate the press through a Media Appeals Tribunal are serious threats to our democracy. Despite assurances to the contrary, they are motivated by a wish to limit media reporting on maladministration and corruption on the one hand; and by the view that the media’s proper role is to support the developmental state and the national democratic revolution.

● We must resist any further attempts to undermine the independence of key state institutions. The appointment of Menzi SImelane as National Director of Public Prosecutions was a major concern - as was the abolition last year of the Scorpions. We must jealously defend the independence of the courts.

● We are also threatened by the loss of skills. Since 1990 between 750 000 and a million South Africans have emigrated.

● Finally, we are threatened by the failure of privileged South Africans, whatever their race, to use their talents and resources more effectively to build a better and fairer society for all South Africans.

We sometimes feel overwhelmed by such threats. Too many of us think that we are powerless. We relegate ourselves too easily to the sidelines and too readily become marginalized armchair critics. This is fundamentally wrong. The whole point of our new constitutional system is that it empowers us all.

6

South Africans who wish to ensure that the constitutional centre holds are not powerless:

● They are armed with an excellent Constitution.

○ they should make use of it to claim their rights and to defend the rights of others.

○ they should actively support the political party of their choice and work to expand our multiparty democracy;

○ they should join and support NGOs that are working for a better South Africa.

● They should use our free media to promote constitutional values and economic freedoms. They can win on the battlefield of ideas because their arguments are so much stronger than those of their opponents.

● They should resolutely oppose any threats to the Constitution – such as the current assault on the media.

● They are not alone. Those who support constitutional governance and free markets are part of an emerging global consensus.

● They should use their considerable economic resources to support political parties and NGOs that are also dedicated to the preservation of the moderate centre.

● They should engage government in rigorous debate over the dangerous foundations of many of its current policies.

● They should offer their skills and resources to assist government to address the failure of service delivery in areas of education, health, justice and municipal services.

I am confident that if we can do these things we will once again prove the pessimists wrong. I do not believe that the ANC will be successful with its current assault on the media. The Protection of Information Bill will be withdrawn or satisfactorily amended; and the Media Appeals Tribunal will be shelved or recast in a form that will be constitutionally acceptable. The current proposals relating to land tenure will wither in the light of national and international economic scrutiny. Our farmers, together with government, will hammer out a workable approach to land reform. Proposals for the nationalisation of the mines will simply not survive the national and international scrutiny to which they will be subjected.

7

The ANC will successfully resolve the divisions within its Alliance. Or even better, it will split and open the way to national politics based on social and economic policies rather than on race.

As I told my London audience earlier this month, the glorious weeks of the FIFA World Cup are receding further and further into our collective memory - but some things will remain, Including our ability to compete with the best in the world; Including the world-class infrastructure that was created for the event; and Including the natural beauty and the warmth and hospitality of our people that the World Cup has introduced to hundreds of millions of potential tourists.

As we all know, Cinderella, in her headlong flight down the palace steps, left something of her magic behind in the form of the crystal slipper that was retrieved by Prince Charming. The FIFA World Cup left us with a similar magic legacy: it is the shining vision of the brilliant, multifaceted nation we can and will become. In short, South Africa will continue to prove the pessimists wrong.

domingo, 21 de novembro de 2010

Não basta olhar! É preciso ver...

Há dias, li um comentário a um qualquer artigo de um qualquer jornal em linha, que me rasgou um já quase esquecido sorriso!
Dizia o "derrotado" leitor, numa sintomática frase:..."Salazar fora do caixão, já!".

Não vale a pena, meu amigo! Com estes energúmenos e arredores a ocupar o púlpito, até ele teria enormes dificuldades em lhes escrutinar a estonteante inteligência!
E a prova é que ontem, creio, li, por algures, uma arenga comentativa que denunciava o estupor do plumitivo, relativamente ao facto de Barroso e mais não sei quem se terem feito transportar de carro eléctrico até uma das cimeiras que por aí aconteceu!
Ou anda a dormir ou vive noutro planeta!...Se se trata do primeiro caso, conte com uma convocatória para uma explicação detalhada sobre como andar dormente e, ainda por cima, ser pago para isso!"

Porque, meu caro, cá pelo "good'ol" planeta terra, é assim...

Info...info, é o que lhe está a fazer falta. Sem isso, o melhor é atirar-se ao Tejo!
Deixo-lhe aqui um rebuçadinho. Se quiser saber qual é a empresa...puxe do cartão de crédito!
Poderá ser uma excelente aposta bolsística. Mas, por mim, não o ficará a saber!...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tá de chuva!...

Somos tão ranhosos...que nem direito a uma manifestaçãozita tivèmos!
Estas merdas (leia-se cimeiras) não têm piada, sem a porrada colateral. Parecem uma moamba sem gindungo!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A Festa do Chibo*.



* Conto, naturalmente, com a complacência de Vargas Llosa pela utilização abusiva do título de um dos seus melhores livros. Senão mesmo, o melhor.

Desculpar-me-ão todos os espíritos que adormecem e acordam democratas mas tudo o que se vai passando por esse mundo tem, pelo menos, um lado extraordináriamente positivo.
O agradabilíssimo (ia usar um superlativo absoluto composto bastante mais gráfico mas contive-me a tempo!...) cheiro a "fim de festa"!

Lisboa é, por estes dias, uma cidade sitiada! A minha liberdade - causa tão desveladamente acarinhada pelos tais espíritos - está cerceada, à conta da presença das sobras mais purulentas que a classe política mundial, foi capaz de gerar.
Não se lobriga, por entre eles, o mais pequeno indício que denuncie uma cabeça módicamente pensante.
Já não se pede mais. Módicamente pensante!...

Estava eu nestas elocubrações, surge-me via tv, Pinto de Sousa (já nem me lembrava que ele existia) a arengar disparates a um qualquer ajuntamento de jovens - atlanticistas, parece! - do qual nunca tinha ouvido falar.
Googlei e...nada! Fiquei na mesma. Donde, é-me lícito presumir que sejam jovens que gostam de nadar ou surfar no Atlântico...ou, e pensando melhor, provavelmente alguma reminiscência Adriânica...o que também não se me afigura particularmente abonatório!
Meus queridos jovens: o futuro é vosso, já não é meu. Embora ainda pertença a uma geração que é tão responsável, como todas as anteriores, pela merda que vos é deixada como legado, foi o que se pôde arranjar! Pela parte que me toca, as minhas desculpas.

Mas, a avaliar pela audiência que se predispôs a ouvir os gargarejos de um idiota encartado, não me parece que venham a ter lugar grandes evoluções, nesse capítulo.
É pena. Poderiam ter aproveitado para atirar com o gajo para dentro de uma retrete e puxar o autoclismo.
Ficaria a cheirar menos mal, o que teria sido já, um excelente contributo.
Mas não desanimemos. O fim da festa é já ali!...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

From Washington, with love!


Ponto 1 - O melhor mesmo é ir providenciando, desde já, mais um lugar à mesa para a próxima Consoada!
Basta-lhes um copy/paste! Exactamente o que acabei de fazer...


Ponto 2 - E é à conta destes pequenos ajustes doméstico-bilaterais que andam a perturbar as minhas movimentações aqui, em Lisboa, desde o início da semana?
Sim porque é apenas disso que se trata.
Melhor seria que fossem ter a "conversa" ao balcão do merceeiro a quem devem dinheiro!
Aquele que fica, ali mesmo, à esquerda de quem sai de Tiannamen!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Então, agora e sempre!

Num já longínquo, frio e chuvoso dia dos anos 80, em Lausanne, alguém me estreava nestas andanças, com uma observação ao bom estilo daquelas que se colam ao cérebro como uma nódoa e para a qual não existe detergente suficientemente eficaz.

"O «mundo financeiro» não tem, contráriamente ao que por aí se diz, nenhum segredo especial!
Preocupa-te apenas com dois pequenos detalhes! Brain and OPM"!...
Os dois juntos formam, de facto, uma dupla imbatível!

sábado, 13 de novembro de 2010

A estrada.

Os regressos são sempre reflexivos.
Especialmente aqueles que são longos, curvilíneos e carregados de uma pesada solidão!
Transformam-nos numa estranha espécie de saco de inertes que, por acaso, vem a conduzir um automóvel.
Chega ao final, estaciona, acorda e vê-se envolvido pela deliciosa sensação de não recordar um só metro desse longo percurso. De ter atravessado um espaço de tempo...sem tempo e, se calhar, sem lugar!
O que se terá passado, nesse entretanto?
Nada de extraordinário. Mero exercício de esvaziamento. Tentativa, quantas vezes vã, de nos recentrarmos, na sequência de um turbilhão mental que, por um momento, nos afasta da lucidez.
Três dias, trinta pessoas...
Diagnósticos: assustadores!
Terapêuticas: aterradoras!
Que raio de mundo ousàmos deixar às gerações vindouras?
Que raio de Códigos de Conduta fomos escrevendo ao longo dos últimos cem anos?
Atravessàmo-los, alegremente, a cuspir para o ar.
É bom que estejamos preparados porque vamos começar a levar com ele - todo! - na tromba!
A maldita força da gravidade, não conhece o perdão. Nunca ninguém tentou apresentar-lho!...
Pelo que, em matéria de perdões, estamos à beira de ficar conversados...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Continuum...

Quando o FMI, que não costuma ser pródigo em elogios, relativamente ao continente africano, não os poupa em relação a Angola - basta ler os relatórios! - há qualquer coisa de errado!
Este é apenas um pequeno exemplo!
E em África, qualquer coisa de errado, significa, invariávelmente, alguém...
Esse alguém é Manuel Nunes Júnior, o agora ex-Ministro da Coordenação Económica.

Tornou-se evidente, sobretudo de há uns meses para cá - para quem recebe regularmente esses relatórios e conhece as idiossincrasias africanas - que alguma coisa "estranha" iria acontecer em Luanda. Especialmente depois de a Constituição ter sido alvo de um "corta e cose" que permite que, na prática, Dos Santos se eternize no poder. E para a idade que ele já tem, 2022 assemelha-se, manifestamente, à eternidade!
E, sendo proibido perturbar a eternidade, estava na altura de remover os obstáculos. E Nunes Júnior era, definitivamente, o maior deles.
Feito. Siga, portanto, a festa! Todos os restantes nomes, são apenas engodo para distraír!
Não é pois de espantar que, quando na capital de Portugal, os mosquitos andam por cordas, na delegação europeia haja um "tour de force" a favor da China!
É apenas um processo de continuidade.
A China, há muito domina Luanda.

sábado, 6 de novembro de 2010

Como seria feliz!



Isso mesmo. Por uma vez e sem que constitua exemplo, estou completamente de acordo!
E, para que não se desperdice nem uma vírgula, é subidíssimo obséquio não omitir um importante detalhe.

A rectroactividade dessa lei. Até Abril de 1974.

E mais. Referende-se essa proposta!
Até eu iria votar!
Por onde andará o meu cartão de eleitor?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A punheta dos néscios.

Se não estivesse tão cansado da estupidez humana, faria como o gajo do cartoon acima!
Mas já nem esse esforço merecem.
Até para se ser anedota é necessária uma qualquer forma de inteligência!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pois...

Há por aí alguém que tenha mais alguma coisa a acrescentar?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Just tea for two or two for tea?...

Este gajo, arvorado em presidente, à conta de um qualquer "twist" da natureza humana, vai ter hoje o primeiro dia do resto da vida dele!
Com isso posso eu bem. Fico apenas vagamente confundido quando olho e constato que o mero lançamento de uns "cházinhos de caridade", por parte daquela coisa em forma de assim que acode ao nome de Sarah Palin, atirou, definitivamente, com o cromo, para fora de borda!
A falta que lhe está a fazer Rahm Emanuel!
Que belo mundo vamos deixar aos nossos filhos...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ensaiemos...

Um tal de Barroso, presumo que sobrinho da D. Maria, ensaiou sobre e continuo apenas a presumir, por manifesta incapacidade em ler português tropicalizado, Aníbal António!
Entretanto e para evitar presunções abusivas, já contratei o figurão acima para lhe ministrar um "ensaio" de porrada, apenas porque sim!
Dest'arte ficamos todos ensaiados...