sexta-feira, 28 de setembro de 2018

As pústulas purulentas.

Parece que decorre a esta hora, em várias tv's (dizem-me) e, seguramente, dentro das redacções da jornalada (perante dúzias de "profissionais" a espumar pela boca), o sorteio de um juíz de instrução para dar continuidade ao processo que envolve o energúmeno que pastoreou este lugar esquecível. 
Assim, a modos de sorteio de jogo social. 
O defeito é seguramente meu. 
Mas tendo a achar que a miséria moral que campeia por aí, ainda não conheceu o limite. Nem vai conhecer.
O espírito de choldra que se agarrou à repelente pele desta gentinha, começa a revestir a forma de insulto a qualquer bípede. Votante ou não. Quando julgamos que o fundo está atingido (estou a lembrar-me da intervenção do presidente desta triste república, ontem, a propósito de Cavaco), somos surpreendidos por um novo alçapão. Espreita-se, e os miasmas (multiplicados até ao infinito) olham-nos com o desdém que lhes compete.
Já nem nojo sobra. 
Apenas vergonha de carregar no bolso uma identificação emitida por este verdadeiro aterro sanitário.
Quanto à justiça, estamos, também, a ficar completamente conversados. Apenas se pode queixar de si própria. Tudo aquilo que, eventualmente, vier a alegar em sua defesa, apenas suscitará gargalhada. E pena.
Muita pena.