segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Eppur si muove.

Pois é.
Agora é este moço sueco, de seu nome Jimmie Akesson (do meu teclado não consta a bolinha por sobre o A. Ele que me desculpe pois, a grafia), a acrescer às excruciantes agonias que atazanam os intestinos políticos da união europeia. Não ganhou, ganhando.
Quer dizer, a Suécia não vai a lado nenhum, sem ele na carroça. Tão simples quanto isso.
Será possível que os Juncker e arredores depois de assistirem, impávidos, ao que aconteceu na Áustria, em Itália, na Hungria, agora na Suécia, aos quais se juntarão em breve alguns países bálticos (no mínimo) e já para não falar no muito glosado brexit, vão continuar a achar que apenas eles são os inteligentes e o resto do mundo é habitado por selvagens que, apenas agora, estão a sair das cavernas? A nenhuma daquelas iluminadas tolas ocorre perguntar-se algo de tão prosaico como: será que somos nós o lado errado da equação?
Atento o total colapso das teses políticas nascidas dos escombros da II Guerra, talvez não fosse pior dedicarem-se a uma saudável auto-crítica.  Mas não ao estilo marxista, aquela que, nunca sendo usada, compunha muito o léxico da época, e da qual todos os que seguiram o conselho de Séneca, têm uma muito viva memória.
Porra, é tempo de acabar com as fantasias. Porque a não ser assim, serão elas próprias a estilhaçar as nossas existências.