segunda-feira, 24 de setembro de 2018

(O)nanismos.

A foto que ponho ao dispor de vexas, foi-me feita chegar ontem, por amigo velho, ex-político há muito desiludido com o pulsar cripto-democrático que se vai vivendo neste lugar mal frequentado. E sabe que aprecio especialmente este tipo de tesourinho inútil. Foi convenientemente "cropada" (a foto, não o amigo) dado que as figuras sobrantes não interessam nada para o caso. Nem sei quem são.
Deduzo que, à época já devia ser gajo importante, lá, no aconchego do sofá (piroso) partidário. Governamental, quiçá.
Alguém me consegue explicar como se leva um gajo destes a sério? Tacão alto, pé-de-gesso, calcita saída directamente da Rua dos Fanqueiros (aquela que tinha os manequins mais pequenos e de cujo nome me esqueço) e fico por aqui porque acabaria a dizer que a gravata é igual a algumas que já tinha visto à venda na feira de Carcavelos.
No caso particular dos tacões, continua em cima deles, agora colocados por dentro (a la Sarkozy). Os sapateiros também evoluiram, que diabo!
Não sei quantas décadas terá a chapa.
Sei apenas que continuam a achá-lo imprescindível. 
Coisa que diz mais do país em si, do que do rapazinho, ele próprio.