sábado, 12 de junho de 2010

Maus acordares!

A que título me terei lembrado desse cavalheiro, ao passar os olhos por este vómito?

Quem passou pela universidade católica na segunda metade dos 70 e/ou inícios dos 80, lembrar-se-á bem dele. José de Bacelar e Oliveira S.J., um minhoto de rija têmpera, seguramente, o mais brilhante reitor que a coisa alguma vez teve. Quer como homem, quer como pedagogo. Por duas vezes me chamou ao seu gabinete para me "aviar" com uns "raspanetes inteligentes" - invariàvelmente seguidos de uma piscadela de olho, cúmplice! - à conta de umas diatribes, para as quais, já então, as minhas inclinações políticas me empurravam! Não foi João Seabra? Ou a memória também já te falha e te "esqueceste" dele!...Mas isso, agora, não vem ao caso!

Era notório, para quem tinha a atenção centrada em determinados "acontecimentos" lá da casa, que B.O., era o homem a abater. Barrava o caminho a quem achava que não deveria ter esse caminho barrado. E quem é que tinha - ou achava que tinha! - o caminho barrado? Pois é justamente aquele que vem citado na artigalhada, como sendo o autor do "guião" político para as presidênciais!
Era, naquele então, director da faculdade de teologia.

Mudaram os tempos, mudaram os atavios mas não mudou o pensamento "armadilhado", com que aborda todas as questões que se propõe "resolver"!
Não se ponham a pau e, um dia destes, acordam com o Policarpo ao lado, na vossa cama. Ou alguém em nome dele! Da mesma forma que Bacelar e Oliveira, um dia, acordou.