segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sun-Tzu, de novo!



Apenas para ter a certeza de que não estava enganado, reli rápidamente a "Arte da Guerra" de Sun-Tzu, durante este fim de semana. Não é certamente por acaso que repousa na cabeceira de muitos dos mais bem sucedidos empresários do mundo.

A páginas tantas dou com isto:
"In all fighting, the direct method may be used for joining battle, but indirect methods will be needed in order to secure victory".

Posto o que, eis como se começa a lançar no terreno um fantástico exercício de desinformação. Que toda a imprensa engole, com isco, anzol, cana e pescador. Toda. Em toda a parte do mundo.
Quando do lado oposto tropeçamos num bando de grunhos - o que não é tão incomum como isso, no mundo negocial! - a resposta óbvia é..."back to basics"!

O objectivo da Telefónica é claro. Brasil. Portugal é apenas um engulho no caminho que não lhes interessa, nem por um segundo. Mas está lá...como aqueles exércitos carraças que não têm armas apresentáveis mas põem a ponta da língua ao canto da boca, enquanto disparam pedras usando fisgas com elásticos flácidos! Há que ultrapassar essa pequena contrariedade.

A primeira parte daquela "sugestão" está concluída. Uma só morteirada, abriu uma brecha do tamanho da légua da Póvoa...passe-se pois, à segunda fase.

Os métodos indirectos. Eles aí estão. E haverá mais. Quantas mais frentes forem abertas, maiores serão as hipóteses de ganho de causa, porque...
"...the enemy will have to prepare against a possible attack at several different points; and his forces being thus distributed in many directions, the numbers we shall have to face at any given point will be proportionately few".
Confiem mais no general chinês do que em bandos de economistas e advogados.
Leiam e interiorizem. Apenas isso. E há óptimas traduções para português.